terça-feira, 21 de agosto de 2007

Acreditar ou não, eis a questão

O Segredo da australiana Rhonda Byrne está a deixar-me louca. Eu juro que queria acreditar que os crepes, as pastas italianas, as bolas de berlim e de gelado de arroz doce não me fazem engordar, mas... e a balança, hein?! Ela esqueceu-se desse pormenor de grande importância...
Alguém me explica como é que eu ponho em prática a teoria: “Os alimentos não o fazem ganhar peso, a não ser que acredite nisso.” Desculpem lá, mas isto é demais. Afinal o segredo da elegância é pensar, em cada garfada, que "estas 1100 calorias não se vão reflectir na ancas…” Tenha juízo Miss Byrne! E lembre-se que é muito feio andar aí a enganar as pessoas.
Eu cá não acredito nessa teoria das "boas energias atraírem energias boas". E as desilusões? Os desgostos de amor? As doenças? Não andamos por aí a torcer que um cancro apareça ou que alguém nos magoe profundamente...

Sim, to deprê. E muito... Mas queria acreditar.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007


terça-feira, 14 de agosto de 2007

Los verbos

Só para tranquilizar. Sim, a professora questionou os verbos, tal como temia… Mas aqui a Boop fez um brilharete. Desta vez até acertei… Ufa!

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

O verdadeiro choque tecnológico

Irritantes por natureza, as segundas-feiras são os dias mais odiados pelos comuns dos mortais, mas há umas que abusam.

Há um mês decidi levantar o meu relatório clínico para ouvir uma segunda opinião. À partida seria um processo simples: toma lá o dinheiro da consulta, dá cá as dezenas de exames que me fizeram ao longo de cinco anos. Fácil, hein? Mas não. O português tem de dificultar: “A senhora tem de preencher um questionário, marcar uma consulta e comparecer com o marido”. Esperei quatro semanas.
Hoje, 30 minutos antes da hora marcada, estava na sala de espera da Maternidade Alfredo da Costa. Passou uma hora, passaram duas horas e decidi rodar a baiana. “Importa-se de me dizer o que se está passar com a minha consulta, hein?!” “É por ordem de chegada”, responde-me a tal senhora que ao longo deste tempo que frequentei aquele serviço nunca inovou os gestos, o discurso (cheios de chesss), a farda, o relógio, o penteado, nem os chinelos.
Se é por ordem de chegada, afinal porque marcam hora? Nunca percebi. Continuando. Aqui a Boop, já possessa e a embirrar com a própria sombra, é chamada pela médica, que diz…
aqui muita atenção, pois este é o verdadeiro, o autêntico CHOQUE TECNOLÓGICO: “Vá beber um cafezinho porque houve uma avaria no computador e não lhe consigo fazer já o relatório”.
Contei até mil em apenas um segundo. Vocês segurem-me.
Perdi uma manhã de trabalho, corro o risco dos meus directores suspeitarem que prolonguei o fim-de-semana e, depois de duas horas e meia à espera, ela confessa que o relatório não estava pronto. Então a consulta de levantamento de processo serve para ver uma médica a bater o meu relatório? É impressão minha ou isso já devia estar pronto?

Para piorar o meu dia, que amanheceu turvo, só me falta terminá-lo com a professora de espanhol (em breve conto-vos esta aventura españuela) a questionar os verbos e eu não acertar um…Também calhava-me sempre o vosotros... Irra!

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Hora B




Colocada no chão, mesmo no centro do consultório, como se ela fosse dona e senhora do pedaço, a ba…balan…. (respira) a balança parece que só ali está para me atormentar a vida. É chegada a hora B. “Tire os sapatos”. Ui… A boca fica seca, os joelhos tremem, forma-se um nó no estômago, sinto medo, muito medoooooo. Tento ver os números a passar, sem nunca mais parar , acabo por desviar o olhar até ouvir as palavras da médica. “Muito bem! Um quilo e seiscentos”. E assim passou uma semana. Venham mais cinco!

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Corrida de Gala à Antiga Portuguesa



Foto de Leonardo Negrão

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Missão abortada



A vida é assim mesmo. Dá volta e voltas. E a minha deu uma de 360º.
Adeus havianas, adeus jeans de segunda a sexta, adeus burburinho da redacção, adeus hora de fecho, adeus picos de stress, adeus fontes. Missão abortada.

As propostas surgem e nós estamos cá para agarrar as boas, com unhas e dentes. Não foi difícil decidir. De um lado avistava-se um Verão a correr atrás dos famosos pela praias do Algarve, do outro, aguentar as temperaturas altas, que (quase não) se fazem sentir este ano, num gabinete no centro de Lisboa com ar condicionado, vista para o rio Tejo e confortavelmente sentada num cadeirão. Já para não falar no ordenado, no lugar de garagem, nas regalias nas viagens, no desafio, no tempo disponível para apostar na minha formação.

Não vou dizer que não tenho saudades de andar atrás de uma boa história, É claro que tenho!

Isto tudo para vos dizer que, afastada do mundo cor-de-rosa, fica impossível manter as fofocas actualizadas. Porém, fica a minha palavra que quando presenciar algo ou um passarinho contar-me algo interessante cá estarei a meter a boca no trombone. Contudo, contam com a mana Betty, que apesar das histórias bombásticas não lhe deixarem muito tempo para as fofocar neste espaço, a verdade é que quando tiver oportunidade, ui! será de arrepiar…

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Tentações




Como o Inverno significa, para mim, fins de tarde no Chiado a comer um croissant da Bénard recheado de boas conversas entre amigas enquanto a chuva provoca o caos na cidade, o Verão é sinónimo de bolas de gelados de arroz doce da Veneza, na esplanada da marina de Vilamoura, e bolinhas de Berlim ao fim da tarde na praia da Falésia. É assim há quase 30 anos. Desde que me lembro.
O fim das férias significa exactamente isso: o fim de tudo o que é bom, saboroso, gostoso. Foi com um aperto no coração que me despedi das minhas redondinhas bolinhas e redondinha é como me sinto e por isso decidi fazer dieta, mais uma…Mas desta vez é que é!

Agora é que eu compreendo os alcoólicos, toxicodependentes e demais viciados. Resistir não é fácil e o que há mais para aí são tentações. Ao virar da esquina, quando menos se espera, pimba!
Um almoço inofensivo, em que uma pessoa vai mentalizada a consumir uma refeição light, tal como manda a médica, compenetrada, sem olhar para as mesas do lado de onde vem o cheiro a batatas fritas, faz o pedido e a resposta: “Só? Mas não quer o molho especial? Uma batatinha, hã?”

E quando uma pessoa tenta distrair-se da fome que sente a ler um jornal ou uma revista e depara-se com receitas light mas na realidade hiper calóricas. É só tentações, uma pessoa não aguenta…

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Round 2


Depois de umas merecidas férias, em que durante os últimos 15 dias dividi-me entre o muro de uma piscina lá para os alentejos e a areia fina de uma praia algarvia, a Boop está de volta. Custa, custa muito. Principalmente quando à minha volta está tudo a preparar-se para ir de férias…
Vão! Lisboa fica só para mim.