Sexta-feira, minha querida sexta-feira, que hoje está longe de terminar. Depois de uma quinta-feira que nunca mais acabava, com tourada no Campo Pequeno até à uma da manhã, segue-se um último dia de semana agitado. Cabeleireiro e manicura a correr durante a hora de almoço, sair às seis do escritório, ir a casa a correr trocar de roupa e de sapatos (ainda não sei o que levar) e estar às sete no BBC para fazer uma espécie de assessoria à festa do Biography Channel. Alexandra Lencastre é uma das convidadas, entre outras, e eis que se vai dar um grande reencontro (ver post de Junho Repórteres de guerra).
Se sobreviver a este encontro, sábado é dia de brunch numa esplanada junto ao Tejo, lanche na praia e jantar sushi. Domingo é reunião de família, um churrasco à beira da piscina com os primos (11 mais os respectivos maridos, mulheres e filhos. Ultrapassa os 25…).
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Manhãs da 3
É impressão minha ou a Cláudia Semedo complica o sistema nervoso de Nuno Markl, nas Manhãs da 3? José Mariño bem tenta impor a ordem na casa, mas aquilo está a ficar cada vez mais aceso… É verdade que ela não tem o perfil ideal, que faz comentários despropositados e que aquelas vozinhas de bonecos animados àquela hora da manhã irritam qualquer, mas daí a ignorarem a miúda… Fica mal.
Clube de coração
Nunca fui dada a assuntos de futebol. Digo que sou do Benfica porque a minha mãe é do Sporting. Agora descobri finalmente o meu clube do coração. O Cacau Clube de Portugal. E conto-vos mais: o meu jogador favorito é o Toblerone. Tem uma pinta a jogar, faz remates de ficarmos com água na boca. O grande derby tem data marcada para dia 19 e 20 de Outubro, no Centro Cultural de Cascais. (www.ochocolateemcascais.com)
Prendas, prendas e mais prendas
Faltam exactamente nove dias para mais um aniversário. Eu sou daquelas que adora fazer anos, receber presentes, estrear roupa nova, reunir amigos e família numa jantarada, dar abracinhos e beijinhos, e emocionar-me com os gestos de carinho.
Há para todos os gostos e bolsos:
- Fim-de-semana em Amesterdão
- Day Spa na Penha Longa
- O perfume acabou (Dolce Gabanna Light Blue)
- Linha de rosto da Esteé Lauder está a chegar ao fim (Future Perfect)
- Mala super fashion
- Carteira ainda mais fashion
- Bilhetes: Paranormal, Cócegas, Monty Python, Cirque du Soleil
- CD Maria Rita
- DVD Anatomia de Grey, Donas de Casa Desesperadas
Divã
Hesitei. Aliás, nunca tinha pensado em marcar uma consulta no psicólogo. Também nunca me tinha sentido tão triste como nos últimos tempos. Parece que o mundo vai acabar. Um aborto, seis anos a tentar engravidar, várias crises matrimoniais, conflitos familiares, um emprego que não me preenche as medidas, uma sensação de fracasso, uma insegurança até dizer já chega, desconfianças e mania da perseguição. Foi este o ponto de situação que fiz ao meu médico na primeira consulta.
A boa notícia é que já estou em fase de auto conhecimento, identifico os meus problemas e não tenho dificuldade em expressá-los. A má, é que tenho algumas questões para ultrapassar de forma a lidar da melhor maneira com os meus fracassos, medos e inseguranças. Vamos lá a isto!
É verdade, preferia um divã, mas tenho uma espécie de cadeira de realizador em tamanho XXL. A vista sim, é magnífica, para o Chiado.
A boa notícia é que já estou em fase de auto conhecimento, identifico os meus problemas e não tenho dificuldade em expressá-los. A má, é que tenho algumas questões para ultrapassar de forma a lidar da melhor maneira com os meus fracassos, medos e inseguranças. Vamos lá a isto!
É verdade, preferia um divã, mas tenho uma espécie de cadeira de realizador em tamanho XXL. A vista sim, é magnífica, para o Chiado.
Friends
Como é que uma vulgar ida à depilação se transformou num momento tão especial? Ali, no meio do Campo Pequeno, escuto ma gargalhada inconfundível. É a Raquel! A Raquel, a minha melhor amiga dos 10 aos 18 anos. Não nos víamos há 13 anos.
Bombardeámo-nos de perguntas. “Estás casada? Filhos? Trabalhas onde? Em que faculdade andaste? Estás a morar onde” Marcámos um jantar e aí actualizámos toda a informação dos últimos 13 anos… Aconteceu tanta coisa. Amores, desamores, novas amigos, novos sobrinhos, casamentos, baptizados, funerais e nascimentos. Marquei em minha casa. Achei mais intimista. Ela levou os álbuns de fotografias e eu mostrei-lhe os meus. As viagens, os namorados, a família, os amigos, as modas, os cortes de cabelo. Uma viagem ao passado. Um passado que não vivemos juntas. E tenho pena. Rimos, chorámos.
Inacreditável, senti a mesma amizade, a mesma cumplicidade. É a minha Raquel. A minha amiga está de volta à minha vida. Aquela com quem fugia à noite pela janela e metia almofadas na cama para ir às quartas-feiras ao Alcântara-Mar, às noites hard-rock. Foi com ela que comprei os meus primeiros sapatos de saltos alto, foi com ela que deixei de usar saias de pregas e meias pelo joelho. Era ela que sabia a paixão que sentia pelo João da Motomoda.
Nunca nos separámos, chegávamos da escola e fazíamos os trabalhos de casa pelo telefone e combinávamos a roupa para o dia seguinte. Passávamos as férias grandes juntas. Muita praia e muita piscina. Ela invejava a minha pele bronzeada e eu as suas pernas elegantes.
Treze anos depois reencontramo-nos e nem hesitámos em partilhar segredos e pedir conselhos. Já fomos a festas juntas – no Convento do Beato - e não é que nos divertimos como antigamente. Dançamos da mesma maneira, gozamos tal como antes. Afinal somos as mesmas amigas de sempre.
Tão bom ter-te de volta!
Bombardeámo-nos de perguntas. “Estás casada? Filhos? Trabalhas onde? Em que faculdade andaste? Estás a morar onde” Marcámos um jantar e aí actualizámos toda a informação dos últimos 13 anos… Aconteceu tanta coisa. Amores, desamores, novas amigos, novos sobrinhos, casamentos, baptizados, funerais e nascimentos. Marquei em minha casa. Achei mais intimista. Ela levou os álbuns de fotografias e eu mostrei-lhe os meus. As viagens, os namorados, a família, os amigos, as modas, os cortes de cabelo. Uma viagem ao passado. Um passado que não vivemos juntas. E tenho pena. Rimos, chorámos.
Inacreditável, senti a mesma amizade, a mesma cumplicidade. É a minha Raquel. A minha amiga está de volta à minha vida. Aquela com quem fugia à noite pela janela e metia almofadas na cama para ir às quartas-feiras ao Alcântara-Mar, às noites hard-rock. Foi com ela que comprei os meus primeiros sapatos de saltos alto, foi com ela que deixei de usar saias de pregas e meias pelo joelho. Era ela que sabia a paixão que sentia pelo João da Motomoda.
Nunca nos separámos, chegávamos da escola e fazíamos os trabalhos de casa pelo telefone e combinávamos a roupa para o dia seguinte. Passávamos as férias grandes juntas. Muita praia e muita piscina. Ela invejava a minha pele bronzeada e eu as suas pernas elegantes.
Treze anos depois reencontramo-nos e nem hesitámos em partilhar segredos e pedir conselhos. Já fomos a festas juntas – no Convento do Beato - e não é que nos divertimos como antigamente. Dançamos da mesma maneira, gozamos tal como antes. Afinal somos as mesmas amigas de sempre.
Tão bom ter-te de volta!
terça-feira, 9 de outubro de 2007
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Ó tempo volta pa trás
Gosto de estar a par das tendências, de ter um ou dois modelitos da moda, mas nunca pensei sofrer as consequências desta maneira... Alguém pode revelar a fórmula mágica para o cabelo crescer? Já não sei o que fazer e tudo o que faço sai pior que a encomenda... Não é que agora decidi cortar a franja e pintar o cabelo de castanho escuro, mas tão escuro que ficou preto.
Lista de afazeres
Não sei se isto acontece com vocês, mas todas as semanas, traço um plano de vida, sempre sem sucesso, tipo as noites de passagens de ano em que idealizamos uma vida melhor. Só que neste caso é aos domingos, antes de me deitar crio uma lista imaginária de coisas a mudar a partir de segunda-feira, quase tudo se repete.
Acordar mais cedo, para conseguir fazer a cama, tomar pequeno-almoço em casa e deixar de ser a última a chegar ao trabalho
Fazer dieta
Inscrever-me num ginásio
Frequentar o ginásio - no último ano paguei 80 euros mensais e fui lá três vezes, vá duas…
Ir a pé ao cinema (da Av. de Berna ao Corte Inglês)
Ignorar o cheiro das pipocas e seguir em frente
Inscrever-me no Kizomba na EDSAE
Fazer jantar em casa e deixar de encomendar comida fora
Acabar com bolachas em casa
Fazer manicura e depilação em casa
Esquecer de vez as massagens e drenagens linfáticas
Controlar as chamadas no telemóvel
Deixar de comprar chocolates e sugos
Ir ao médico
Fazer exame ao rim (único)
Arrumar CD’s e DVD’s
Prescindir dos serviços de limpeza e passar a tratar da casa aos fins-de-semana
Acordar mais cedo, para conseguir fazer a cama, tomar pequeno-almoço em casa e deixar de ser a última a chegar ao trabalho
Fazer dieta
Inscrever-me num ginásio
Frequentar o ginásio - no último ano paguei 80 euros mensais e fui lá três vezes, vá duas…
Ir a pé ao cinema (da Av. de Berna ao Corte Inglês)
Ignorar o cheiro das pipocas e seguir em frente
Inscrever-me no Kizomba na EDSAE
Fazer jantar em casa e deixar de encomendar comida fora
Acabar com bolachas em casa
Fazer manicura e depilação em casa
Esquecer de vez as massagens e drenagens linfáticas
Controlar as chamadas no telemóvel
Deixar de comprar chocolates e sugos
Ir ao médico
Fazer exame ao rim (único)
Arrumar CD’s e DVD’s
Prescindir dos serviços de limpeza e passar a tratar da casa aos fins-de-semana
SOS
Parte I
Ainda estava no meu penúltimo sono quando tocaram à campainha a avisar que tinha o vidro do carro partido. Ainda pensei tratar-se de um engano, mas infelizmente a cusquice das vizinhas confirmou-se. Vidro destruído, porta-luvas aberto e GPS roubado. Fui assaltada, pela primeira vez na minha vida. É uma sensação de impotência, revolta e tristeza. Ignorei, porém, os alertas dos vizinhos que “não valia a pena chamar a polícia, que eles não faziam nada” e liguei para o 112. Algo tinha de ser feito. Ao fim de 15 minutos, o carro de patrulha chegou ao local do crime. Apressei-me a dizer que não tinha tocado em nada e que podiam avançar com a investigação. Ando a ver muito CSI… “Não podemos tirar impressões digitais nesta superfície, só em sítio lisos”. Não queria acreditar no que ouvia. Não podem fazer nada? E apresentar queixa, só se for para apresentar no seguro.
E depois admiram-se das bocas foleiras da Polícia britânica no âmbito do caso Madeleine McCann. Cambada…
Parte II
Conformada com a situação, segui para a festa do 12.º aniversário da minha sobrinha Tixa, que se lembrou de colocar um brinco deitada na cama. Conclusão: a bola do brinco escorregou-lhe da mão e rolou até quase ao tímpano. Lá fomos para as urgências da Clínica da Luz, que tem muito bom ar, mas otorrino que é preciso, nem vê-lo… Seguimos para o Portugal real, Hospital Santa Maria. Então, não é que o raio do brinco estava numa posição, que só com anestesia geral é que se conseguia tirar. Minha rica sobrinha, que passou o aniversário nas urgências do hospital.
Parte III
Acabadinha de chegar das urgências, recebo uma mensagem a dizer que grande camarada tinha sido internado no Egas Moniz.
Há fins-de-semana terríveis, não há?! Mas este abusou…
Ainda estava no meu penúltimo sono quando tocaram à campainha a avisar que tinha o vidro do carro partido. Ainda pensei tratar-se de um engano, mas infelizmente a cusquice das vizinhas confirmou-se. Vidro destruído, porta-luvas aberto e GPS roubado. Fui assaltada, pela primeira vez na minha vida. É uma sensação de impotência, revolta e tristeza. Ignorei, porém, os alertas dos vizinhos que “não valia a pena chamar a polícia, que eles não faziam nada” e liguei para o 112. Algo tinha de ser feito. Ao fim de 15 minutos, o carro de patrulha chegou ao local do crime. Apressei-me a dizer que não tinha tocado em nada e que podiam avançar com a investigação. Ando a ver muito CSI… “Não podemos tirar impressões digitais nesta superfície, só em sítio lisos”. Não queria acreditar no que ouvia. Não podem fazer nada? E apresentar queixa, só se for para apresentar no seguro.
E depois admiram-se das bocas foleiras da Polícia britânica no âmbito do caso Madeleine McCann. Cambada…
Parte II
Conformada com a situação, segui para a festa do 12.º aniversário da minha sobrinha Tixa, que se lembrou de colocar um brinco deitada na cama. Conclusão: a bola do brinco escorregou-lhe da mão e rolou até quase ao tímpano. Lá fomos para as urgências da Clínica da Luz, que tem muito bom ar, mas otorrino que é preciso, nem vê-lo… Seguimos para o Portugal real, Hospital Santa Maria. Então, não é que o raio do brinco estava numa posição, que só com anestesia geral é que se conseguia tirar. Minha rica sobrinha, que passou o aniversário nas urgências do hospital.
Parte III
Acabadinha de chegar das urgências, recebo uma mensagem a dizer que grande camarada tinha sido internado no Egas Moniz.
Há fins-de-semana terríveis, não há?! Mas este abusou…
terça-feira, 2 de outubro de 2007
As saudades que eu já tinha…
Depois de muitas dúvidas, começo a respirar de alívio. O trabalho lá vai surgindo e já ando mais animadita.
Ontem tive o meu primeiro grande evento: Mercado Ibérico de Electricidade. Ui… Só o nome mete medo. Lá me aguentei. Podia ter corrido melhor, mas confesso que Economia não é o meu forte.
Ontem tive o meu primeiro grande evento: Mercado Ibérico de Electricidade. Ui… Só o nome mete medo. Lá me aguentei. Podia ter corrido melhor, mas confesso que Economia não é o meu forte.
(Não) Há vida depois da barata
A minha vida nunca mais foi a mesma depois da barata ter invadido o meu doce lar. Essa é que é essa. Longe vão os tempos em que andava descansadinha da silva pela casa fora, sem apertos no coração, nem angústias no peito com medo de me cruzar com aquela bicheza.
Ai que saudades de entrar na minha casa de banho sem ter de inspeccioná-la antes e de lavar os dentes sem estar constantemente a olhar para trás.
É verdade, o exterminador de baratas fez uma vistoria à casa e a respectiva desbaratização, no fim, desvalorizou o caso. Continuo, porém, muito desconfiada. Não é para menos…
Ai que saudades de entrar na minha casa de banho sem ter de inspeccioná-la antes e de lavar os dentes sem estar constantemente a olhar para trás.
É verdade, o exterminador de baratas fez uma vistoria à casa e a respectiva desbaratização, no fim, desvalorizou o caso. Continuo, porém, muito desconfiada. Não é para menos…
Subscrever:
Mensagens (Atom)