terça-feira, 10 de julho de 2007

Má!

Se há algo que não me orgulho é de não ser uma pessoa prestável. Não sou, pronto reconheço. Não é bonito eu sei, mas sou assim. O defeito ou o feitio já vem de família. A minha avó Maria não era e o meu pai não é. Opá, não deixamos de ser boas pessoas por causa disso, ok?! Lá por não gostar de pôr a mesa quando a família se junta nos almoços de domingo, não é o fim do Mundo. Aliás, eu corto sempre o pão e coloco esteticamente nos cestinhos: o tigre para um lado, a broa para o outro, um cesto para os integrais e os das passas. Não há cá misturas!
Agora imaginem quando a Lili Caneças disse – sim, ela não pediu o favor, também não fazia grande diferença… - para eu carregar os vestidos que ia usar numa produção fotográfica. Ai, que nervos. “O que faço?”, pensei. Ainda tentei fingir que não tinha ouvido, mas a tia apressou-se em meter-me nos braços a tralha… Respirei fundo e pensei na idade da senhora.
Conclusão: pior do que não ser prestável é ser arrogante e ter falta de humildade! Toma, embrulha!

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