Muito tem sido dito e escrito sobre o caso Madeleine McCann. Prometo não ser mais um inspector de sofá. Aliás, é mesmo isso que me leva a escrever, talvez por não conseguir ter uma opinião formada sobre o desaparecimento da pequena Maddie, suspeito que devo ser a única…
Por um lado, as suspeitas que caem sobre os pais, em particular a mãe, dão-me alguma tranquilidade no sentido da resolução do mistério. Por outro lado, recuso-me a acreditar na estratégia fria e cruel daqueles pais que nos poderão ter feito de palhaços com uma campanha fraudulenta, chegando à bênção Papal.
É tudo muito estranho, é verdade. Mas daí a tentar-se resolver o crime pegando nas alegadas plásticas de Kate, como já ouvi por aí, na maquilhagem e na ausência de lágrimas… é ir longe demais. “Hum… vê-se logo que está envolvida no crime, olhem lá para aqueles plásticas no nariz!”
Uma palavrinha a todos aqueles que criticam a forma como a comunicação social está a fazer a cobertura deste caso: Foram os próprios pais que chamaram a imprensa, usando-a como ferramenta nas buscas da filha. Contrataram assessores, convocaram conferências e marcaram entrevistas.
Mais grave, são exactamente essas pessoas, que criticam o circo montado em torno deste caso de polícia, que se sentam no sofá e se colam em frente ao ecrã a querer saber mais e mais. Para saberem mais, é preciso alguém investigar e, neste caso, essa missão é dos jornalistas. Respeito!
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário