segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Minhas ricas sobrinhas

Desde que passei a adolescência (há pouquíssimo tempo) cá em casa as noites deixaram de ser um problema. As preocupações e medos, porém, estão de volta. A primeira sobrinha atingiu os 14 anos e já combina jantaradas com os amigos até à meia-noite. Este sábado tocou-me a mim ir levá-la.
Eu sei que com a idade dela já ia para a 24 de Julho, andava de táxi sem os crescidos, saltava a janela e metia almofadas na cama quando os papás armavam-se em rebeldes. Sei também que a minha mãe ficava mais descansada por saber que o meu irmão mais velho dava-me boleia, mas nem imaginavam que ele até se esquecia de mim nas discotecas e ia lá à vida dele…
Mas ver a minha menina nestas andanças, hum… não me parece... Até a deixar no sítio, não me calei: “Não bebas álcool, não fumes, cuidado com o teu copo para não meterem drogas, nada de andar sozinha, nem para apanhar ar ou ir à casa de banho, não provoques ninguém, afasta-te das confusões e ambientes estranhos, não vás para sítios escuros.” Ufa. Isto é duro!

Depois armei-me em tia-galinha, algo que só me dá assim muito de vez em quando… Fui ao bar onde iam depois de jantar – local que frequento há muito tempo – e deixei uma rodada paga. Fofinho, né?! “Cortesia da titi”. Conclusão: tenho de ir buscar o dinheiro. Esqueci-me como as mudanças de planos são frequentes nestas idades…

1 comentário:

Anette disse...

E com essas recomendações todas deixaste uma rodada paga de quê?... Sumol?!