segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Ao galope

Quem diria que três quedas a cavalo numa aula de equitação ia acabar em história de amor entre aluna e professor. Ah pois é, já lá vão dez anos.
À primeira vista parece um filme romântico: passeios a cavalo, sexo nos estábulos, montar, desmontar, botas altas, calças justas, trotes e galopes. Esqueçam!
Vocês sabem lá o que é andar a cavalo em Monsanto por caminhos esburacados, subidas e descidas vertiginosas. E não me venham com a conversa que é mato, pois eu sei que há trajectos mais direitinhos, mas “os cavalos precisam de trabalhar, criar músculo e resistência”. Irra, também eu… Onde está o romantismo?
Foi por estas e por outras que encostei as botas há três anos.

No fim-de-semana do meu aniversário, uma festarola no monte, voltei a por o pé no estribo matar saudades do trote. Uma voltinha à guia, só para ganhar confiança. Quatro dias depois estava de volta às lides equestres. Meia hora de galope que despertaram o vício de tantos anos. Pior foi o dia seguinte: doíam-me todos os músculos, mesmo aqueles que nem fazia ideia que existissem…
Confirma a experiência que só com “outra” é que se cura e é bem verdade.
A galope, a galope, a galope, à carga!

1 comentário:

Mãos de Veludo disse...

=) essa historia de amor merecia um livro!